Em todas as 10 creches e pré-escolas estaduais de guia Campina Grande foram detectadas várias irregularidades após vistoria do Ministério Público estadual e Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa). Segundo a promotoria da Educação, as visitas encontraram vários problemas de falta de infraestrutura, falta de alvará sanitário e falta de alimentos.
Segundo a 3ª Gerência Regional de Educação, as dificuldades já foram identificadas e estão sendo sanadas. Todas as recomendações estão sendo paulatinamente cumpridas, como as de saúde pública, e as demais solicitações foram encaminhadas para providências da Secretaria de Educação. Foram vistoriadas as creches estaduais Ana Paula, Anita Cabral, Carla Medeiros, José Joffily, Isaura Gomes, Maria Amélia, Maria Rosa, Maria Tereza Nepomuceno, Tereza Gióia e Veneuza Rodrigues.
O MP encontrou escassez de material para enxoval, de colchões, camas e material de limpeza, insuficiência de gêneros alimentícios, existência de pisos esburacados e de fiação inadequada e falta de alvará de saúde pública. Por causa do quadro grave das unidades, o Ministério Público já requisitou providências à Secretaria Estadual de Educação na cidade de Campina Grande.
A Promotoria da Educação instaurou um Inquérito Civil Público para investigar a situação das unidades de educação básica, tendo como objetivo permitir a transparência na municipalização das atividades educacionais e de cuidado, atualmente desenvolvidas em creches e pré-escolas administradas pelo Estado da PB.
Nas 10 creches estaduais também foi observado tanto a insuficiência de gêneros alimentícios naturais (carnes, hortifrutigrangeiros, leite), como produtos de mercearia em geral. O material de limpeza não está sendo distribuído em quantidade suficiente, tendo os gestores e até mesmo familiares das crianças ajudado a adquirir os produtos.
Ainda se constatou a existência de pisos esburacados e de fiação inadequada, além de tomadas de energia próximas a berços. Outro problema é a existência de longas listas de espera nas creches. As inspeções foram realizadas com a Gevisa de Campina Grande, que verificou a falta de alvará de saúde pública e necessidade de recarga de extintores de incêndio. Foram vistoriados também botijões de gás em local impróprio.
Fonte: G1