Os produtos consumidos durante o período de Páscoa apresentam diferenças significativas, é o que comprova a pesquisa do Procon Municipal de Campina Grande, realizada entre os dias 08 e 09 de Março, em 10 supermercados na cidade de Campina Grande.
Este ano, a maior variação encontrada nos ovos de páscoa foi de 33,35%, verificada no Ovo de Nº 20, da marca Garoto. Na comparação entre produtos comuns desta pesquisa com pesquisa realizada em 2012, verificou-se que houve aumento médio de 17%. Os preços estão oscilando entre R$ 22,19 (menor) a R$ 29,59 (maior), tendo diferença de um estabelecimento para o outro de R$ 7,40.
Já na comparação sem levar em consideração as marcas, podemos verificar que a variação do Ovo Nº 20 pode chegar a 46,82%, representando uma economia para o consumidor de R$ 10,39. O maior preço do Ovo tamanho 20 é de R$ 32,58, e o menor R$ 22,19.
No ovo de Nº 15, a marca que apresenta melhores preços é a Lacta, que está oscilando entre R$ 16,99 e R$ 20,89, com variação de 22,95%. Quando comparado o maior e o menor preço, sem considerar as marcas, podemos verificar uma variação de 47%, tendo preços variando entre R$ 16,99 e R$ 24,98. Em relação à pesquisa de 2012, o Ovo de tamanho 15 está 14% mais caro quando comparado os menores preços entre a pesquisa atual e a do ano passado.
O Procon verificou ainda que o Ovo de Nº 09 este ano foi substituído pelo Ovo de Nº 12, tendo este preços variando entre R$ 8,98 a 15,99 quando comparado o maior e o menor preço encontrado. A marca Garoto apresenta melhores preços, com valores entre R$ 8,98 e R$ 10,99, sendo a variação de 22,38%.
Peixes
Dentre os produtos pesquisados para o almoço de domingo de Páscoa, o peixe filé de merlusa (1kg) apresentou variação de 88%. O preço mais em conta do filé de merlusa foi verificado no supermercado Bompreço da Avenida Floriano Peixoto, ao valor de R$ 7,98, já o maior preço foi verificado nas três lojas do Supermercado Rede Compras, ao valor de R$ 14,98.
Os peixes Dourado e Corvina apresentam variação de 50%. A melhor opção de preço é a do peixe corvina, que está sendo vendido com valores entre R$ 13,29 no Supermercado Rede Compras da Rua João Lourenço Porto, a R$ 19,98 no Hiper Bompreço Açude Velho. Já o peixe dourado tem preços oscilando entre R$ 15,98 a R$ 23,98.
O peixe pescada está custando valores entre R$ 19,90 a R$ 23,98, sendo a variação de 21%. Já o peixe tipo cavala (posta), tem variação de 13% e preços variando entre R$ 25,98 a R$ 29,39.
Para quem segue as tradições e prefere o bacalhau no almoço de páscoa, a melhor opção ainda é o bacalhau saithe, que nesta pesquisa de preços foi encontrado com valores que vão de R$ 18,99 a R$ 23,90, tendo variação de 26%. Já no preço do bacalhau do Porto podemos encontrar variação de 60%. O quilo está custando valores entre R$ 34,90 a R$ 55,98.
O vinho tinto garrafão de 4 litros, apresenta variação de 150%, podendo ser encontrado com melhor preço no Supermercado Ideal da feira ao valor de R$ 11,98. Já o preço mais caro é de R$ 29,90 nos Supermercados da Rede Bompreço e no Extra.
Outras variações: Azeite de oliva 200ml (100%); Leite de coco 200ml (158%); coco seco (271%).
A Pesquisa de Páscoa é elaborada anualmente, sob a supervisão da Coordenadoria Executiva do Procon Municipal. A tabela completa com todos os itens pesquisados nos dez principais estabelecimentos comerciais da cidade encontra-se à disposição do consumidor campinense através do site: proconcg.pb.gov.br. A pesquisa também pode ser retirada pessoalmente na sede do órgão, situado na Rua Afonso Campos, nº. 304, 2º andar, Centro.
Na hora da Compra, fique de olho nas dicas do Procon:
Peixes
Verificar a aparência e escolher atentamente o produto antes de comprá-lo. O peixe deve estar com as guelras vermelhas, olhos salientes e brilhantes, o corpo deve estar rijo e as escamas não devem se desprender com facilidade. É importante que o consumidor passe o dedo pelas guelras para verificar se o tom avermelhado não é um corante aplicado com a finalidade de confundir o consumidor.
Outro item a ser observado deve ser as condições de higiene do local, como também a forma como os peixes são armazenados e acondicionados nos pontos de venda. Estes alimentos devem estar protegidos de contaminação por animais, insetos, aves, por elementos químicos ou microbiológicos, ou por outras substâncias indesejáveis durante a manipulação e armazenagem. No caso do gelo que é utilizado para a refrigeração dos peixes, este, por estar em contato direto com o produto, deve ser fabricado com água potável.
Quanto aos outros frutos do mar, a exemplo do camarão, estes devem ser firmes e com a carapaça presa ao corpo, o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais. No caso de lulas e polvos, o consumidor deve adquirir os de cor mais clara, pois estes produtos estarão mais frescos e adequados ao consumo. Caso o consumidor opte por produtos industrializados, deve ficar atento às informações contidas no rótulo do produto, a exemplo da validade.
Adotando essas medidas de precaução, os consumidores evitarão problemas de saúde, como intoxicações alimentares causadas por produtos inadequados para o consumo. Havendo dúvidas quanto à procedência dos pescados e constatando-se qualquer irregularidade nos estabelecimentos onde são comercializados estes produtos, o consumidor deve procurar o órgão da Vigilância Sanitária para maiores esclarecimentos e denúncias.
Ovos de Páscoa
Existe uma grande variedade de marcas e tamanhos, por isso, os consumidores devem observar a numeração indicada na embalagem do ovo, peso e tamanho. Na maioria das vezes e dependendo do fabricante, o peso e/ou tamanho pode variar. É importante observar também se o produto está armazenado em local adequado, na temperatura certa e se a embalagem está em perfeitas condições.
Ovos que trazem brindes geralmente custam mais caro e variam de peso. É importante avaliar na embalagem destes produtos se eles apresentam o selo do Inmetro e se é apropriado para a idade da criança.
Outra questão importante refere-se ao rótulo dos produtos, a data de validade e os ingredientes, com atenção maior aos produtos light ou diet, que não significam, necessariamente, que esses produtos são isentos ou tenham percentuais reduzidos de açúcar ou gordura.
Fonte: Paraíba Online