Campina Grande vai ganhar áreas de preservação ambiental

Campina Grande vai ganhar áreas permanentes de preservação ambiental. O assunto foi tratado no início da tarde de ontem, 14, na Curadoria do Meio Ambiente, durante reunião entre o prefeito Romero Rodrigues e o promotor José Eulâmpio Duarte.

Estiveram acompanhando o prefeito, a secretária municipal de Cultura, Marlene Alves; o procurador municipal, José Mariz; o secretário de Agricultura, Guilherme Almeida; o secretário chefe de Governo, Tovar Correia Lima e o coordenador de Comunicação da PMCG, José Araújo.

De acordo com o prefeito, a meta da sua gestão é constituir espaços destinados à desapropriação e definitivamente torná-los áreas de preservação pública ambiental.

Ele preferiu não citar todas as áreas sujeitas a este processo de desapropriação, pois, estudos e levantamentos preliminares estão sendo feitos. Além disso, novos encontros com o Ministério Público acontecerão visando o equacionamento de várias questões, inclusive no âmbito jurídico.

“O diálogo é capaz de superar todas as dificuldades, até mesmo no complexo campo jurídico. A PMCG está apta ao diálogo e à parceria com o Ministério Público”, afirmou, aproveitando para citar o caso da entrada do Distrito de São José da Mata, onde existe uma bela vegetação, mas que é área privada.

Neste caso, como em outros, os proprietários serão procurados e ouvidos sobre o interesse da PMCG em implantar parques botânicos e variados equipamentos na cidade de Campina Grande ou projetos no campo ambiental. Para tanto, serão buscados vários parceiros, que poderão liberar os recursos financeiros necessários, a exemplo do governo federal.

Ainda durante a audiência, o prefeito tratou com o Curador do Meio Ambiente sobre outras importantes questões, destacando a crise hídrica do açude de Boqueirão, além da própria questão da paralisação das obras de infraestrutura do pólo jurídico de Campina Grande, prejudicado com péssimas condições de acesso viário.

“Está obra está bastante atrasada, mas dentro do possível vamos estabelecer soluções para cada caso”, ponderou Romero.

Por sua vez, o promotor Eulâmpio Duarte reconheceu estar o prefeito bastante preocupado com a questão ambiental de Campina Grande.

“Por isso mesmo, queremos elogiar a iniciativa dele em dialogar com o Ministério Público visando fazer com que encontremos, de forma conjunta, saídas administrativas e legais para o problemas ecológicos da cidade, bastante carente de áreas verdes”, afirmou o promotor, mostrando-se empolgado com a possibilidade de serem concretizados avanços quanto à diminuição do déficit de arborização em Campina Grande.

Hoje a cidade conta com 150 mil árvores, mas existe a necessidade de mais 900 mil árvores visando a melhoria do seu quadro ambiental.

Fonte: Paraíba Online

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